Fibra na Dieta de Ruminantes
- Marketing TECNOGLOBO
- 16 de jul.
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A fibra é um dos componentes mais relevantes na formulação de dietas para ruminantes. Ela não apenas influencia a digestibilidade e a eficiência alimentar, mas também está diretamente relacionada à saúde ruminal e ao comportamento ingestivo.
Por que a fibra é essencial?
A fibra estimula a mastigação, aumenta a produção de saliva e favorece o pH ruminal adequado. Sem fibra suficiente – ou com fibra de má qualidade – os animais ficam mais expostos a distúrbios como acidose ruminal, além de apresentarem queda de produção e eficiência alimentar reduzida.
Nem toda fibra é igual
A qualidade da fibra está relacionada à sua digestibilidade e ao seu efeito físico no rúmen. Por isso, é importante considerar:
FDA (fibra em detergente ácido): indica a fração menos digestível da fibra.
FDN (fibra em detergente neutro): representa a fração da parede celular, relacionada ao consumo de matéria seca.
FDN efetiva: avalia a capacidade da fibra estimular a mastigação e a função ruminal.
Tecnologias para análise de fibra
Ferramentas laboratoriais modernas, como sistemas de digestão automatizados e o uso de bolsas de filtro específicas (como para FDA e FDN), garantem precisão na análise dos alimentos. Isso permite ao zootecnista ajustar a dieta com mais segurança, otimizando o desempenho animal.
O papel do zootecnista
Cabe ao profissional interpretar corretamente os dados de fibra e ajustar as proporções ideais na dieta, levando em conta fase produtiva, objetivo do sistema e tipo de volumoso disponível. A busca por eficiência passa, obrigatoriamente, por um olhar técnico sobre a fibra.




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